A seleção do Gana

É já amanhã que Portugal faz a sua estreia no Campeonato do Mundo de futebol, com o objetivo claro de entrar a vencer. No entanto, do outro lado estará uma seleção africana com argumentos para complicar a tarefa.

Seleção do Gana – análise

O selecionador Otto Addo – no cargo desde o início deste ano – montou uma equipa bastante interessante, constituída por vários jogadores que alinham em clubes de renome na Europa. A técnica alia-se ao poderio físico, resultando num estilo de jogo muito direto, virado para um ataque imediato mal ganham a posse da bola.

Quanto às individualidades, destacamos os experientes irmãos Ayew, Daniel Amartey (Leicester), Mohammed Kudus (Ajax), o avançado Iñaki Williams (Atl. Bilbao) e, claro, Thomas Partey, médio do Arsenal. Partey transferiu-se do Atl. Madrid para os Gunners em 2020, naquela que é, até hoje, a transferência mais cara de sempre de um jogador ganês – 50 milhões de euros.

Uma nota ainda para Fatawu Issahaku, jovem avançado de 18 anos que alinha no Sporting CP, e que é já considerado uma das maiores esperanças do futebol ganês.

Irmãos, irmãos, seleções à parte

Uma curiosidade desta seleção do Gana é o facto de contar com dois jogadores cujos irmãos defendem outras seleções. É o caso do já mencionado Iñaki Williams, com o irmão, Nico Williams, a alinhar pela Espanha, e do veterano médio Kevin-Prince Boateng, que tem o irmão Jérôme Boateng a jogar pela Alemanha (não foi chamado para o Mundial).

Ausentes da última edição do Campeonato do Mundo, disputado na Rússia, os Black stars vão para a sua quarta participação no torneio. Chegam ao Catar depois de vencerem o Grupo G da segunda fase de qualificação africana, à frente da África do Sul, Etiópia e Zimbabué.

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