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O renascimento dos Jogos Olímpicos Modernos

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Os Jogos Olímpicos são um dos eventos desportivos mais icónicos e duradouros de todo o mundo; as suas origens remontam à Grécia Antiga, onde os atletas competiam em homenagem aos deuses no santuário de Olímpia.

Estes antigos jogos decorreram de quatro em quatro anos ao longo de praticamente 1200 anos, até serem banidos no século IV d.C.; o conceito das Olimpíadas permaneceu num estado de latência durante mais de milénio e meio, até que um visionário, de seu nome Pierre de Coubertin, liderou a sua revitalização, o que resultou na origem dos Jogos Olímpicos da Era Moderna.

Este renascimento marcou uma nova era no desporto mundial, enfatizando valores como a unidade, a paz e a celebração da excelência humana.

Posto isto, através deste artigo da bwin, a maior plataforma online de apostas desportivas em Portugal, passaremos a explorar o fascinante percurso efetuado pelas Olimpíadas da Modernidade, da sua criação à evolução que tem vindo a atravessar, rumo ao grandioso espetáculo que tão bem conhecemos.

O que são os “Jogos Olímpicos Modernos”?

Os Jogos Olímpicos Modernos são uma celebração mundial dos espíritos desportivo, humano e de competição cuja primeira edição teve lugar em 1896 em Atenas, na Grécia.

Inspirados pelos Jogos Olímpicos da Antiguidade, este evento foi revitalizado de modo a promover a paz e a amizade entre as nações através do desporto.

Para uma definição mais exaustiva deste importante acontecimento desportivo quadrienal, aconselhamos-te a leitura do artigo do nosso blogue de prognósticos desportivos e guias de apostas que te explica o que são os Jogos Olímpicos.

Atualmente, as Olimpíadas decorrem também de quatro em quatro anos, com edições alternadas de verão e de inverno, compreendendo milhares de atletas de todo o planeta que competem em múltiplas disciplinas, algumas das quais abordámos já no nosso artigo intitulado «Quais são as modalidades dos Jogos Olímpicos?».

A visão de Pierre de Coubertin

Pierre de Coubertin é o visionário por detrás da criação dos Jogos Olímpicos Modernos; o seu sonho consistia em criar um evento internacional que fomentasse a união e o diálogo entre as várias nações do mundo através da competição desportiva.

Quem foi Pierre de Coubertin?

Charles Pierre de Frédy, Barão de Coubertin, mais conhecido por Pierre de Coubertin (1863-1937), foi um pedagogo e historiador francês que cofundou o Comité Olímpico Internacional (COI) com Demetrios Vikelas (1835-1908), empresário e escritor grego, em 1894; este último inaugurou o cargo de presidente do COI, seguindo-se Coubertin, a partir de 1896.

Apesar do contributo incontornável de Vikelas para a revitalização dos Jogos Olímpicos, foi sobretudo Coubertin que se constituiu como a força impulsionadora que viria a restaurar as Olimpíadas depois de 1500 anos de inatividade.

Coubertin cria que o desporto não só desempenhava um papel preponderante na instrução dos jovens, como também promovia a paz global.

A ideia de revitalizar os Jogos Olímpicos

A ideia de Coubertin de reavivar os Jogos Olímpicos foi inspirada pela sua admiração pelas tradições da Grécia Antiga e da competição atlética.

O pedagogo e historiador viu no desporto o potencial necessário à união dos povos de diversas nações e culturas e à promoção do espírito de camaradagem e do respeito mútuo, sendo o seu objetivo primário criar um evento que transpusesse barreiras sociopolíticas e se focasse na partilha de valores como a excelência, a amizade e a consideração.

Os primeiros Jogos Olímpicos Modernos (1896)

Os primeiros Jogos Olímpicos Modernos decorreram em Atenas, entre os dias 6 e 15 de abril de 1896, um evento histórico em que participaram 241 atletas oriundos de 14 países, que competiram em 43 provas no âmbito de nove modalidades desportivas, a saber: atletismo, ciclismo, esgrima, ginástica, levantamento de pesos, pugilismo, natação, ténis e tiro.

A cerimónia de abertura teve direito a toda a pompa e circunstância, tendo sido presidida pelo Rei Jorge I da Grécia perante 80.000 espectadores, no Estádio Panatenaico (ou “Calimármaro”, que significa, literalmente, “beleza em mármore”), fundado no século VI a.C.

O destaque dos Jogos da I Olimpíada de 1896, organizados em Atenas, foi a prova de maratona, vencida pelo atleta grego Spyridon Louis, que se tornou um herói nacional.

Esta vitória foi particularmente significativa, dada a simbologia que estabeleceu a ponte entre os Jogos Antigos e Modernos, fazendo recordar a lendária corrida de Fidípides.

Fidípides foi um estafeta ateniense profissional que percorreu cerca de 240 km num espaço de apenas dois dias, de Atenas a Esparta (e outros tantos na viagem de regresso), para solicitar o auxílio do exército espartano na oposição à primeira invasão persa da Grécia, que havia chegado a Maratona em 490 a.C., no contexto das Guerras Médicas.

Encontrando-se os espartanos (ou lacedemónios, como eram conhecidos então) a celebrar o Festival de Carneia, um período sagrado de paz, não lhes foi possível atender ao pedido de ajuda de Atenas até à lua cheia seguinte, implicando um total de 10 dias até chegarem a Maratona.

Atenas contou com o importante contributo de 1000 hoplitas oriundos da pequena cidade-estado de Plateias enquanto aguardava pelo exército espartano, que só chegaria um dia depois de concluída a Batalha de Maratona e repelida a invasão persa.

Fidípides voltaria a correr cerca de 40 km do campo de batalha em Maratona a Atenas para anunciar a vitória dos gregos, falecendo imediatamente depois de proferir a palavra “nikomen” (“vencemos”).

Foi com base nesta distância de cerca de 40 km que Coubertin estabeleceu a prova de maratona nos Jogos Olímpicos Modernos, fixando-se nos atuais 42 km em 1921.

Evolução dos Jogos Olímpicos Modernos

Desde a sua revitalização em 1896, os Jogos Olímpicos evoluíram substancialmente, crescendo não só em dimensão, mas também no seu escopo.

O número de países e atletas participantes tem vindo a aumentar drasticamente, assim como o número de disciplinas incluídas, que se repartem por modalidades tradicionais e modernas, algumas das quais terão início já na edição deste ano, em Paris, tal como referido no artigo de que te falámos supra e que explica quais são as modalidades dos Jogos Olímpicos.

Ao longo dos últimos 128 anos, as Olimpíadas assumiram também o papel de bandeira para a promoção de importantes mensagens sociopolíticas; por exemplo, os Jogos de 1960, disputados em Roma, foram os primeiros a ser transmitidos na televisão a nível global, levando o evento a salas de estar em todo o mundo, o que, por conseguinte, contribuiu para o aumento dos seus impacto e alcance.

As edições de 1980 e 1984, que decorreram em Moscovo e Los Angeles, respetivamente, foram marcadas por tensões políticas e boicotes significativos, o que refletiu o clima de tensão geopolítica vivido à época.

Nos últimos anos, o foco tem-se concentrado, sobretudo, em valores como a sustentabilidade e a inclusividade; o COI tem-se esforçado no sentido de assegurar que os Jogos são ambientalmente sustentáveis e socialmente responsáveis, promovendo a igualdade de género e a inclusão de atletas portadores de deficiência.

O papel das apostas desportivas nos Jogos Olímpicos Modernos

Com a evolução das Olimpíadas, também o interesse em apostas desportivas tem vindo a crescer; fãs e apostadores de todo o mundo procuram apostar em desporto, de modo a viverem uma experiência ainda mais empolgante durante a competição.

Atualmente, torna-se cada vez mais popular apostar nos Jogos Olímpicos, sendo que a bwin é a melhor plataforma online para tal.

Mais ainda, e considerando que são múltiplas as modalidades desportivas que constam do programa deste evento único, sugerimos que te deixes ficar aqui mesmo, no nosso blogue de prognósticos desportivos e guias de apostas, e que te informes sobre o que é o handicap nas apostas desportivas e se o prolongamento conta nas apostas desportivas, caso pretendas colocar apostas de futebol ou apostas de basquetebol, por exemplo. 

Para concluir

O renascimento dos Jogos Olímpicos Modernos constitui a prova adquirida de que o desporto resiste às agruras dos tempos na qualidade de força unificadora.

Das suas origens na Antiguidade à sua reencarnação da Era Moderna, as Olimpíadas têm vindo a evoluir consistentemente, refletindo a alteração de valores e de aspirações da sociedade em geral.

À medida que aguardamos pela chegada dos Jogos Olímpicos de Paris de 2024 e pelas edições futuras, o que é certo é que sabemos que poderemos celebrar os sucessos de atletas de todo o mundo, a par do espírito de união e da excelência que as Olimpíadas representam.

Ao compreenderes o que são os Jogos Olímpicos, a história da sua revitalização e o respetivo impacto global, conseguirás, decididamente, valorizar o significado por detrás deste monumental evento.

Os Jogos Olímpicos não são uma mera competição – são um símbolo do potencial da Humanidade e da prossecução da excelência.

Para obteres mais informações sobre os vários aspetos das Olimpíadas, incluindo curiosidades nacionais como quem são os atletas portugueses mais condecorados nos Jogos Olímpicos, explora os recursos que te disponibilizamos.

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