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Futebol

Como funciona o modelo de jogo de “Don” Carlo Ancelotti?

Carlo Ancelotti, afetuosamente conhecido por “Don Carlo”, é um dos mais bem-sucedidos e respeitados treinadores de futebol à escala global, com uma carreira que compreende os nomes maiores dos clubes de futebol da Europa, com destaque para o Real Madrid, que treinou entre 2013 e 2015 e ao qual regressou em 2021.

O seu modelo tático, sobretudo no que aos “Merengues” diz respeito, resulta de uma combinação de flexibilidade, pragmatismo e uma compreensão profunda dos pontos fortes de cada jogador.

Ao longo deste artigo, da autoria da bwin, a maior plataforma online de apostas desportivas em Portugal, abordaremos a complexidade adjacente às táticas de Ancelotti e de que forma é que as mesmas contribuem para o sucesso dos clubes por que já passou, de que são exemplo a Juventus e o AC Milan, da Serie A, o Chelsea, da Premier League, o Paris Saint-Germain, da Ligue 1, e, naturalmente, o Real Madrid, da La Liga.

A flexibilidade tática de Ancelotti

Ancelotti, italiano de 65 anos e um dos treinadores mais bem pagos do mundo, é conhecido pela sua capacidade de adaptação, uma qualidade que lhe permite alternar entre vários modelos táticos consoante o seu adversário, bem como as circunstâncias do momento.

Ao contrário de muitos treinadores que preferem aderir rigidamente a um único modelo, temos o privilégio de testemunhar o Real Madrid de “Don Carlo” transitar entre um 4-3-3, um 4-4-2 e até um 4-2-3-1 num só jogo.

No entanto, estes modelos táticos são apenas o ponto de partida, uma vez que a verdadeira magia está na fluidez do lugar que cada jogador ocupa em campo; por exemplo, Ancelotti tem por hábito conferir liberdade aos seus atletas para que estes possam alternar entre si e ocupar posições diferentes do habitual, sobretudo quando já se encontram perto da grande área.

Esta tática livre de futebol torna-se mais evidente entre jogadores como Federico Valverde, médio-central e extremo uruguaio de 26 anos, e Vinícius Júnior, extremo-esquerdo brasileiro de 24 anos, que habitualmente trocam de lugar durante um encontro, abrindo as portas à imprevisibilidade e às ruturas da postura defensiva do adversário.

Controlo e posse de bola

O controlo do ritmo de jogo através da posse de bola é fundamental à filosofia tática de Ancelotti; é esta a abordagem que os “Merengues” empregam, permitindo à equipa ir construindo a sua ofensiva de trás para a frente, com defesas e médios em rotação constante para conseguirem criar espaço e linhas de passe.

Isto não só cansa o adversário, como também permite ao Real determinar o tempo do jogo, tornando-se mais fácil capitalizar em caso de erro da formação rival.

Nos encontros em que o adversário exerce demasiada pressão, os “Merengues” optam por passes curtos e rápidos combinados com bolas longas, de modo a poderem explorar e tirar partido do espaço deixado atrás da defesa.

A utilização do princípio “lado forte, lado fraco” da parte de Ancelotti constitui o exemplo perfeito disto mesmo, ou seja, ao atrair a defensiva do adversário para o meio-campo contrário, o Real abre espaço no flanco oposto, permitindo que atletas como Vinícius Júnior aproveitem eficazmente estas falhas.

Fluidez de ataque

As equipas de Ancelotti são reconhecidas pela sua dinâmica ou fluidez de ataque, um conceito que poderá traduzir-se por “ataque funcional de futebol”; significa isto que, por oposição a táticas mais tradicionalistas, em que os jogadores se encontram confinados a zonas ou posições específicas, “Don Carlo” incentiva os seus avançados a vaguearem livremente.

Esta abordagem não só confunde o adversário, como cria várias oportunidades de golo, tal como demonstrado pelos homens do Real Madrid, que costuma ter muitos mais atletas na grande área do que os próprios rivais, obrigando-os literalmente a correr atrás do prejuízo.

A presença de múltiplos jogadores na grande área do adversário em momentos ofensivos resulta, para além da óbvia superioridade numérica, na tomada de decisões rápidas e, por conseguinte, falaciosas da parte dos rivais.

Esta estratégia é complementada pela ênfase que Ancelotti coloca na possibilidade de recargas, garantindo que o Real está sempre preparado para tirar proveito de eventuais bolas perdidas.

Solidez defensiva

Apesar de conhecido, sobretudo, pelas suas estratégias ofensivas, Ancelotti não negligencia o lado defensivo.

Os seus jogadores empregam uma pressão profunda sobre o adversário, em especial face a equipas com dificuldade em construir a sua ofensiva de trás para a frente.

No entanto, sempre que defronta rivais mais fortes, o Real sente-se igualmente confortável em adotar uma formação em bloco com vista a bloquear a passagem pelo meio-campo, obrigando o adversário, por sua vez, a alargar as lacunas da linha da frente de ataque, acabando, assim, por fragilizá-la.

Esta flexibilidade defensiva é fundamental em confrontos de elite, sobretudo no contexto de grandes competições como a Liga dos Campeões da UEFA.

Adaptação aos pontos fortes dos jogadores

Uma das maiores valências de Ancelotti está na sua capacidade de adaptar os seus modelos táticos aos atletas que tem à sua disposição.

Ao contrário de treinadores que impõem sistemas rígidos e inflexíveis, Ancelotti adapta a sua abordagem aos atributos individuais do seu plantel.

Por exemplo, ao comandar uma equipa com extremos como o francês Franck Ribéry (atualmente com 41 anos e de botas penduradas) e o neerlandês Arjen Robben (de 40 anos e também já reformado), como foi o caso do Bayern de Munique, da Bundesliga, durante a época de 2016/17, Ancelotti concentrou-se em criar espaço para que ambos pudessem explorar opções em situações de um para um.

A abordagem é semelhante no contexto do Real Madrid, procurando capitalizar ao máximo nas capacidades técnicas e criativas de jogadores como o croata Luka Modrić, médio de 38 anos que joga pela formação madrilena desde 2012, e o inglês Jude Bellingham, médio de 21 anos que se juntou aos “Merengues” em 2023, conferindo-lhes liberdade para ditarem o rumo do jogo.

Para concluir

A compreensão das táticas de Ancelotti proporciona toda uma outra perspetiva que poderá revelar-se extremamente valiosa para adeptos igualmente interessados em colocar apostas de futebol.

A capacidade que Ancelotti tem de adaptar as suas táticas a diferentes cenários fazem do Real Madrid uma equipa formidável em competições tanto domésticas, como internacionais.

É por isso que poderás obter uma grande vantagem ao apostares em desporto com a bwin, desde que tenhas em conta a capacidade de adaptação dos “Merengues” sob a orientação técnica de “Don Carlo”, para além da sua proeza ofensiva e da sua flexibilidade tática.

Em todo o caso, e de modo a poderes tomar decisões devidamente informadas, aconselhamos-te a permanecer no nosso blogue de prognósticos desportivos e a consultar o guia que te explica como apostar em futebol, para que apreendas o essencial das apostas no desporto-rei através da nossa plataforma.

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