Foram vários os jogadores que se transferiram ao longo das últimas temporadas e que fizeram as delícias de adeptos bracarenses e benfiquistas. Fizemos uma recolha de dez nomes que jogaram tanto pelo SL Benfica como pelo SC Braga.
Tiago Mendes
Tiago Mendes chegou ao SC Braga para jogar nos sub-17, em 1997/98, por quem se estreou como sénior em 1999, pelas mãos de Manuel Cajuda e depressa se afirmou. Pouco tempo depois viria a transferir-se para o SL Benfica (2001/2002), clube pelo qual venceu uma Taça de Portugal em 2003/04.
José Mourinho depressa viu o potencial do médio, que seguiu para o Chelsea, Lyon, Juventus e Atlético de Madrid, onde terminou a carreira de jogador.
A nível internacional, conta com 94 internacionalizações, onde disputou vários torneios, como o Europeu de sub-21, em 2002, o Euro 2004 e os Mundiais de 2006 e 2010.
Quim
Quim é um dos nomes mais míticos da história do SC Braga, clube onde se formou, transferindo-se para o SL Benfica em 2004/05. Foi ao serviço das “águias” que o guarda-redes mostrou todo o seu potencial, ao ser uma das peças fundamentais do plantel benfiquista, vencendo dois campeonatos, em 2004/05 e em 2009/2010.
Conta ainda no seu palmarés com três Taças da Liga (duas ganhas pelo SL Benfica e a outra pelo SC Braga), uma Supertaça e uma Taça de Portugal pelo CD Aves, clube pelo qual depois se retirou em 2017/18. Antes disso, ainda regressou aos “gverreiros” entre as temporadas 2010/11 a 2012/13.
Artur Moraes
Artur Moraes é outro guarda-redes que “voou” de Braga para Lisboa. Chegou a Braga vindo do Roma em 2010/11 e depressa assumiu o lugar na baliza, tendo alcançado pelos “gverreiros” a final da Liga Europa nessa mesma temporada, perdendo-a para o FC Porto. Aí ficou apenas por uma época, transferindo-se para o SL Benfica em 2011/12, onde ficou por quatro épocas. Em 2015/16 rumou à Turquia para jogar pelo Osmanlispor. Terminou a carreira no CD Aves.
Nuno Gomes
Nuno Gomes é, provavelmente, um dos ídolos que ultrapassa gerações na história do SL Benfica. Sempre destacado no ataque benfiquista, o avançado chegou à Luz em 1997/98, depois de épocas fantásticas ao serviço do Boavista.
Nas três primeiras épocas de águia ao peito, Nuno Ribeiro (Gomes é em homenagem ao seu ídolo de infância, Fernando “Bibota” Gomes) esteve sempre acima da fasquia dos 20 golos por temporada. As boas exibições tanto de vermelho e branco como na seleção nacional valeram um bilhete para Florença para jogar pela Fiorentina, ao lado de Rui Costa.
Regressou ao SL Benfica em 2002/03, sagrando-se campeão nacional em 2004/05 e em 2009/10. Na temporada 2011/12, transfere-se para o SC Braga, aquele que viria a ser o seu último clube em solo nacional. Terminou a carreira ao fim de fazer uma temporada pelo Blackburn Rovers, de Inglaterra.
Rúben Amorim
Rúben Amorim chega ao SL Benfica vindo do Belenenses em 2008/09, onde viria a ganhar o primeiro título de campeão nacional na época seguinte, já com Jorge Jesus enquanto treinador, onde era opção tanto na defesa como no meio-campo.
Saiu para o SC Braga a título de empréstimo a meio da época 2011/12, ficando por temporada e meia nos “gverreiros”, regressando ao SL Benfica em 2013/14, onde viria a ficar até ao fim da temporada 2014/15, tendo estado presente nos dois primeiros títulos do “tetra” benfiquista.
Terminou o seu ciclo enquanto jogador no estrangeiro e enveredou pela carreira de treinador, primeiro no Casa Pia e depois no SC Braga, onde venceu a sua primeira Taça da Liga enquanto timoneiro.
Rafa Silva
Foi em 2012/13 que Rafa Silva começou a dar cartas no Feirense. O SC Braga viu o potencial do avançado, contratando-o na temporada seguinte.
Este ao serviço dos bracarenses por três épocas, onde se foi afirmando como um dos melhores atacantes a nível nacional. Protagonizou, na temporada 2016/17, uma das maiores transferências entre clubes nacionais, quando o SL Benfica pagou 16 milhões de euros pelo seu passe.
Apesar de não ter convencido desde início os adeptos benfiquistas, Rafa é cada vez mais uma peça fundamental no plantel da Luz, estando a fazer uma das melhores temporadas com Roger Schmidt. Recorde-se que o avançado já conta com 11 golos em 26 jogos, sendo que o melhor registo foi em 2018/19, com 21 golos em 44 partidas, ajudando assim o SL Benfica a vencer o 37.º campeonato.
César Peixoto
César Peixoto chegou ao SC Braga vindo do Espanyol em 2007/08, onde viria a jogar por duas épocas.
Em 2009/10, acompanha Jorge Jesus na viagem para Lisboa e assinou pelo SL Benfica, clube que viria a representar por duas temporadas enquanto defesa esquerdo, sagrando-se campeão nessa mesma época. Saiu no fim de 2010/11 para representar o Gil Vicente, clube onde viria a terminar a carreira de jogador.
Lima
Rodrigo Lima entrou em Portugal pela porta do Belenenses, mas na temporada seguinte transferiu-se para o SC Braga onde mostra todo o seu potencial. Realiza duas épocas ao maior nível no clube minhoto, onde marca 40 golos em duas temporadas.
O SL Benfica acabou por comprar o jogador brasileiro em 2012/13, tornando-se outra das peças fundamentais para a conquista dos primeiros dois anos do “tetra”. Pelo clube da Luz venceu ainda duas Taças da Liga, uma Supertaça e uma Taça de Portugal, sendo para sempre relembrado pelos benfiquistas como um jogador cheio de raça, poder e com muito faro de golo. Um dos craques da geração do “tetra”.
Ricardo Rocha
Ricardo Rocha despontou enquanto jogador na equipa B do SC Braga, onde ficou durante quatro épocas, saindo no início de 2001/02, juntamente com Tiago.
Reconhecido como um dos pilares da defesa benfiquista, primeiro fazendo dupla com Luisão no centro e depois na ala direita, Ricardo Rocha venceu um Campeonato, uma Taça de Portugal e uma Supertaça.
As boas exibições nas “águias” valeram uma transferência para o Tottenham, onde venceu uma Carabao Cup.
Chiquinho
Chiquinho fez a sua formação toda no Leixões e, depois de uma breve passagem pela Croácia, é na Académica que mostra todo o seu potencial, tendo sido contratado em 2019/2020 pelo SL Benfica.
No entanto, foi dispensado por Rui Vitória e jogou uma temporada no Moreirense, onde se veio a revelar muito importante, marcando 10 golos (um deles ao SL Benfica no Estádio da Luz) e fazendo sete assistências em 38 jogos.
É então emprestado ao SC Braga por meia época em 2021/22, onde não se conseguiu afirmar, regressando aos “encarnados” já em 2022/23, onde já marcou um golo e fez duas assistências.
Ricardo Horta
Ricardo Horta é uma das grandes novelas dos últimos anos. Fez a sua formação no SL Benfica, de onde saiu para o Vitória SC e, posteriormente, para o Málaga.
Foi emprestado pelo clube espanhol ao SC Braga em 2016/17, de onde já não saiu, tornando-se numa das maiores figuras do SC Braga na última década.
É o maior goleador de sempre dos bracarenses, contando já com uma centena de golos até ao momento.
Presumiu-se que voltaria ao SL Benfica no início da temporada 2022/23, mas a guerra que envolveu SC Braga, SL Benfica e Málaga não o permitiu.
Joga então ao lado do irmão mais novo, André Horta, nos “gverreiros”, sendo considerado por este um ídolo e exemplo a seguir.