Na qualidade de um dos clubes de futebol mais icónicos de Portugal, inserido no grupo dos aclamados “Três Grandes”, em que se faz acompanhar do SL Benfica e do FC Porto, o Sporting CP regista um histórico de prestígio (embora marcado por alguns obstáculos) no âmbito da maior competição de clubes de futebol da Europa.
Apesar dos altos e baixos do seu percurso, “Os Leões” continuam a ambicionar chegar mais longe, sempre de olhos postos num futuro de sucesso.
Ora, é precisamente este o assunto que pretendemos abordar hoje neste artigo, da autoria da bwin, a maior plataforma online de apostas desportivas em Portugal – o trajeto traçado pelo Sporting dos primórdios da Liga dos Campeões da UEFA (quando era ainda conhecida por “Taça dos Clubes Campeões Europeus”) à atualidade.
Agora que a nova época desta competição de elite está para arrancar num formato caracterizado por uma fase de grupos única, o primeiro adversário dos vencedores da Liga Portugal de 2023/24 é o Lille OSC, que alcançou o quarto lugar da Ligue 1 (o campeonato nacional francês) na mesma temporada.
O encontro está marcado para terça-feira, 17 de setembro, às 20h00, no Estádio José Alvalade, em Lisboa; antes, contudo, de falarmos do panorama atual em que se encontram os “Verdes e Brancos”, importa descortinar a história do Sporting na Liga dos Campeões, a partir da qual abordaremos os desafios encontrados pela formação leonina, os melhores encontros e os respetivos planos para o futuro.
As primeiras presenças do Sporting na Liga dos Campeões
Referíamos supra que o Sporting se estreou na primeira edição da então designada “Taça dos Clubes Campeões Europeus”, a antecessora da atual Liga dos Campeões da UEFA, nos anos 50, mais concretamente, na época de 1955/56.
Ao todo, participaram 16 clubes, aplicando-se de imediato a fase eliminatória dos oitavos-de-final, embora jogada a duas mãos.
O primeiro e único adversário d’«Os Leões» foi o Partizan de Belgrado, com o qual começaram por empatar a três bolas; já na segunda mão, as circunstâncias foram substancialmente diferentes, traduzindo-se por uma derrota por cinco bolas a duas, para um resultado agregado de 5-8.
Apesar de não ter chegado longe, o Sporting foi efetivamente a equipa escolhida pela revista francesa L’Équipe como o clube mais prestigiado para representar Portugal na estreia da nova competição maior do futebol europeu, um critério igualmente aplicável às restantes 15 formações participantes (uma por país).
Ainda na década de 50, “Os Leões” regressaram aos relvados da Taça dos Clubes Campeões Europeus na época de 1958/59, para a qual foram selecionadas 28 formações, embora apenas 26 viessem a participar.
Desta vez, o Sporting marcava presença na qualidade de campeão nacional, apesar de o critério divergir face a outras equipas (de que é exemplo o Manchester United, que havia terminado a época em 9.º lugar na Premier League, o campeonato nacional inglês).
As duas décadas que se seguiram contaram com a participação dos “Verdes e Brancos” por cinco vezes, nas épocas de 1961/62, 1962/63, 1966/67, 1970/71 e 1974/75, mas sem sucesso, considerando que o clube de Alvalade acabou por abandonar a competição sempre nas primeiras eliminatórias.
A exceção surgiu na época de 1970/71, em que jogou os oitavos-de-final com o Carl Zeiss Jena, da então República Democrática Alemã, acabando derrotado em ambas as mãos por duas bolas a uma.
O melhor resultado da formação leonina só viria a ser atingido na época de 1982/83, quando alcançou os quartos-de-final, que viria a disputar com o Real Sociedad, vencedor da La Liga (o campeonato nacional espanhol); apesar de terem vencido a primeira mão por uma bola, “Os Leões” acabariam excluídos da competição depois de a formação espanhola vencer a segunda mão por duas bolas a zero.
Resumindo, foram múltiplos os obstáculos enfrentados pelos “Verdes e Brancos” desde a sua primeira participação nesta prova, mas os mesmos viriam a contribuir para a construção de um sentido de resiliência e ambição que pautaria a presença cada vez mais assídua da formação leonina na Liga dos Campeões da UEFA (assim designada desde 1992), sobretudo a partir do princípio do novo século.
Os melhores jogos do Sporting na Liga dos Campeões
O Sporting disputou vários jogos memoráveis na Liga dos Campeões da UEFA, dos quais destacamos dois.
O primeiro decorreu na época de 2014/15, quando “Os Leões”, na qualidade de vice-campeões nacionais, defrontaram o Schalke 04, que havia terminado a Bundesliga (o campeonato nacional alemão) em terceiro lugar.
Apesar de uma decisão controversa da equipa de arbitragem (liderada pelo russo Sergei Karasev) ter conduzido à derrota na primeira mão em Gelsenkirchen, por quatro bolas a três, “Os Leões” reergueram-se em Lisboa e bateram o Schalke por quatro bolas a duas.
Infelizmente para os homens de Alvalade, esta fase de grupos viria a terminar com a relegação para a Liga Europa.
O segundo grande jogo do Sporting na Europa aconteceu mais recentemente, na época de 2021/22, depois de uma fase de grupos impressionante que resultou na sua classificação em segundo lugar e, por conseguinte, na progressão para os oitavos-de-final.
Nesta eliminatória, “Os Leões” encontraram-se com o Manchester City de Pep Guardiola; o resultado não foi propriamente agradável, muito pelo contrário: na primeira mão, os “Verdes e Brancos” foram goleados por cinco bolas a zero, enquanto na segunda mantiveram o empate a zero.
Ainda assim, a resiliência demonstrada, a par de um espírito lutador, continua a dar esperança à formação leonina de chegar cada vez mais longe para, no mínimo, quebrar o recorde obtido nos anos 80.
Os jogadores mais emblemáticos do Sporting na Liga dos Campeões
Com o passar dos anos, o Sporting obteve o contributo de vários jogadores de destaque nas suas campanhas europeias.
Entre os melhores marcadores, encontramos o luso-brasileiro Liédson, com seis golos registados, seguido do internacional português Nani, com cinco, e João Lourenço, com quatro.
Os dois primeiros atletas fazem parte da história recente d’«Os Leões», enquanto João Lourenço terminou a sua carreira em Alvalade e no futebol em geral em 1972; curiosamente, foi convocado para o grande Mundial da FIFA de 1966, em Inglaterra, mas não chegou a colocar os pés no relvado e a integrar a formação d’«Os Magriços».
Atualmente, a esperança da formação leonina recai sobre Viktor Gyökeres, ponta-de-lança sueco de 26 anos adquirido em 2023 ao Coventry City por €20 milhões.
A época de 2023/24 foi a sua primeira ao serviço do Sporting, e o investimento compensou de imediato – Gyökeres marcou 29 golos em 33 jogos, o que lhe valeu não só o título de campeão nacional, como também a “Bola de Prata”, conferida pelo jornal A Bola ao melhor marcador da Primeira Liga.
O Sporting nos últimos anos na Liga dos Campeões
Nos últimos anos, o Sporting tem vindo a registar um progresso mais consistente na maior competição de clubes de futebol da Europa.
A época de 2021/22, como já tivemos oportunidade de realçar, marcou um regresso significativo aos oitavos-de-final.
Apesar da derrota frente ao Manchester City, o Sporting reúne todas as condições para competir com os melhores.
A participação d’«Os Leões» na Liga dos Campeões da UEFA tem proporcionado um misto de expectativas; em todo o caso, o clube de Alvalade mostra estar ao nível dos demais participantes na prova, sobretudo quando joga em casa.
O futuro do Sporting na Liga dos Campeões: o caminho para o sucesso
O futuro do Sporting na Liga dos Campeões aparenta ser brilhante; a equipa orientada por Rúben Amorim, de 39 anos, compromete-se a demonstrar todas as suas capacidades para chegar o mais longe possível.
O destaque atribuído ao desenvolvimento de talento jovem e à contratação inteligente de jogadores faz com que a formação de Alvalade ocupe um lugar de topo entre as potências tradicionais do futebol europeu.
Começámos por referir na introdução a este artigo que o primeiro adversário d’«Os Leões» esta época é o Lille, orientado pelo francês Bruno Génésio, de 58 anos, que substituiu no final da última temporada o português Paulo Fonseca, de 51 anos, atualmente ao comando do AC Milan, na Serie A (o campeonato nacional italiano).
Apesar de este duelo inaugural se configurar como um desafio que os “Verdes e Brancos” quererão encarar com toda a seriedade, estima-se que o Sporting tenha 56% de hipóteses de vencer o encontro, enquanto o Lille regista 19%; os restantes 25% destinam-se à possibilidade de o jogo terminar em pé de igualdade.
Do lado leonino, o guarda-redes bósnio Vladan Kovačević, de 26 anos, está impossibilitado de jogar devido a uma entorse no tornozelo, assim como o defesa neerlandês Jeremiah St. Juste, de 27 anos, que tem uma lesão muscular; em dúvida, encontra-se o avançado português Rafael Nel, de 19 anos, devido a lesão.
Já em relação ao Lille, o defesa brasileiro Ismaily, de 34 anos, não poderá jogar devido a uma lesão no menisco.
Até à data, Sporting e Lille apenas se encontraram nas duas mãos da fase de grupos da Liga Europa da UEFA, na época de 2010/11; “Os Leões” venceram ambas as partidas por uma bola a zero (golo de Anderson Polga) e, posteriormente, por duas bolas a uma (golos de Simon Vukčević e Hélder Postiga), para um resultado agregado de 3-1.
Curiosidades sobre a Liga dos Campeões da UEFA
1. Formato
Já sabemos que a maior competição de clubes de futebol da Europa começou por ser designada “Taça dos Clubes Campeões Europeus”, tendo sido criada em meados da década de 50; em 1992, foi transformada na Liga dos Campeões da UEFA.
No seu atual formato, a prova inicia-se em julho, com três rondas de qualificação e uma de play-off, sendo que todas se jogam em duas mãos; avançam para a fase de grupos única sete equipas, que acompanham outras 29 previamente apuradas.
Um total de 36 formações disputa oito jogos com oito equipas (quatro em casa, quatro fora); as 24 mais bem classificadas progridem para a primeira fase eliminatória, devendo atravessar, posteriormente, os oitavos-de-final, os quartos-de-final, as meias-finais e a final, que habitualmente decorre nos últimos dias de maio ou nos primeiros de junho.
O vencedor da Liga dos Campeões fica automaticamente apurado para a edição da época seguinte, assim como para a Supertaça Europeia da UEFA e para o Campeonato do Mundo de Clubes da FIFA.
2. Formações mais bem-sucedidas
As equipas mais bem-sucedidas na Liga dos Campeões da UEFA são maioritariamente espanholas (com um total de 20 conquistas do título), seguidas de formações inglesas (com 15 troféus) e italianas (12 vitórias).
O Real Madrid, atualmente sob o comando técnico do italiano Carlo Ancelotti, de 65 anos, é o clube que mais vezes conquistou o troféu (15, no total) e o único a vencer cinco vezes consecutivas, que correspondem às cinco primeiras edições da competição.
Os “Merengues” são o atual campeão em título, depois da sua vitória sobre o Borussia Dortmund por duas bolas a zero na final jogada a 1 de junho de 2024, na lendária arena de Wembley, um dos melhores estádios de futebol do mundo; a final da edição de 2024/25 será discutida na Allianz Arena, em Munique, na Alemanha, a 31 de maio de 2025.
Na época de 2019/20, o campeão foi a formação alemã do Bayern de Munique, que merece destaque por ter vencido todos os jogos em que participou.
3. Prémios
Para além do orgulho de se sagrarem campeões da Europa e erguerem o troféu na final, os clubes participantes estão também de olho nos prémios pecuniários que vão conquistando à medida que progridem na competição, sendo esta a razão pela qual a Liga dos Campeões da UEFA é também conhecida por “liga milionária”.
É já a partir da época de 2024/25 que as quantias se distribuem da seguinte forma:
- Última pré-eliminatória: €4.290.000;
- Prémio base da fase de liga: €18.620.000;
- Prémio por cada vitória na fase de liga: €2.100.000;
- Prémio por cada empate na fase de liga: €700.000;
- Prémio para cada um dos oito primeiros classificados: €2.000.000;
- Prémio para cada um dos classificados entre os 9.º e 16.º lugares: €1.000.000;
- Play-offs anteriores à primeira fase eliminatória: €1.000.000;
- Oitavos-de-final: €11.000.000;
- Quartos-de-final: €12.500.000;
- Meias-finais: €15.000.000;
- Vice-campeões: €18.500.000;
- Campeões: €25.000.000.
4. Hino
O hino oficial da Liga dos Campeões da UEFA foi composto pelo britânico Tony Britten em 1992, o mesmo ano em que a competição adotou a sua atual designação.
Trata-se de uma adaptação do hino composto para a coroação do Rei Jorge II do Reino Unido (1683-1760), em 1727, por Georg Friedrich Händel (1685-1759), «Zadoque, o Sacerdote», que tem sido, de resto, utilizado desde então em todas as coroações de monarcas britânicos.
A letra foi escrita nas três línguas oficiais da prova: Inglês, Francês e Alemão; o intuito é destacar a grandiosidade da prova, atribuindo-lhe proporções épicas, assim como a glória conquistada pelos vencedores, os campeões, num jogo limpo em que os valores civilizacionais adquirem primazia.
O hino atingiu, entretanto, um caráter quase tão icónico como o próprio troféu, sendo tocado no princípio e no final de cada transmissão televisiva, assim como no estádio, antes do início das partidas; a música foi executada pela Royal Philharmonic Orchestra de Londres e a letra cantada pelo coro da Academy of St Martin in the Fields.
O refrão é, naturalmente, o trecho mais facilmente identificável pelos adeptos:
Die Meister [Os mestres],
Die Besten [Os melhores],
Les grandes équipes [As grandes equipas],
The champions [Os campeões]!
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Quando começarem as fases eliminatórias, será implementado tempo adicional em caso de empate, pelo que te aconselhamos a descobrir se o prolongamento conta nas apostas desportivas.
Para concluir
Não te esqueças de que a nova jornada do Sporting na Liga dos Campeões da UEFA começa a 17 de setembro, às 20h00, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, face ao Lille, com transmissão em direto na Sport TV 5.
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Credit: Associated Press / Alamy Stock Photo