Mundiais de Futebol
Histórias e curiosidades
Vibras com os Campeonatos do Mundo? Nós também!
Reunimos para ti curiosidades incríveis sobre Mundiais de Futebol. Recorda e partilha com amigos estes insólitos que marcaram a história do desporto rei.
Explora todas as edições do Campeonato do Mundo por data
Foto: CN de fútbol
Uruguai
1930
Héctor Castro, el divino manco
No Mundial do Uruguai em 1930, um jogador chamou a atenção: Héctor Castro. Celebrizou-se como autor do último golo da final, entre Uruguai e Argentina. O uruguaio não possuia a mão esquerda, o que lhe rendeu o apelido de El Manco ou El Divino Manco.
Fonte: Futebol Portenho
Manuel Ferreyra: Falta justificada
O argentino Manuel Ferreira, também conhecido por Nolo Ferreira, foi forçado a abandonar o Mundial por ter um importante exame de faculdade, em Buenos Aires.
Fonte: Showdecamisas
Itália
1934
Áustria jogou com a camisola do Nápoles
O jogo entre Áustria e Alemanha, que serviu para decidir o terceiro e quarto lugar do Mundial, teve um facto insólito: por ambas as Seleções terem um equipamento principal muito semelhante e não terem levado uma alternativa, a Áustria foi forçada a usar a camisola de um clube italiano, o Nápoles. Curiosamente, os austríacos já tinha feito história ao disputar o primeiro prolongamento de uma edição do mundial, num Áustria vs França.
Fonte: Futebol Na Veia
França
1938
Pela primeira vez na rádio
Em 1938 foi transmitido, pela primeira vez, um jogo de um Mundial na rádio.
Foto: Real Betis
Leónidas marcou um golo descalço
Leónidas da Silva, atleta da Seleção Brasileira, marcou um golo descalço no jogo frente à Polónia. Durante o jogo, as chuteiras romperam e Leónidas teve de jogar descalço até que a equipa técnica arranjasse uma solução. Acabou por não precisar.
Interregno devido à 2ª Guerra Mundial
Fonte: Esportes R7
Brasil
1950
Itália – uma squadra azzurra atingida pela desgraça
A Itália, inicialmente uma das principais candidatas à vitória, apresentou-se na competição com uma equipa muito desfalcada, fruto de um desastre aéreo ocorrido pouco tempo antes, onde faleceram vários jogadores que constituíam a base da equipa.
Fonte: Marca
Camisolas numeradas
O Campeonato do Mundo de 1950 marcou a estreia da numeração nas camisolas, facilitando a identificação dos jogadores. Apesar de já terem sido usados números nas eliminatórias do Mundial de 1938 e em jogos entre clubes, esta foi a primeira vez em que foram adotados na fase final de uma grande competição.
Ferenc Puskas cumprimenta o capitão alemão no Mundial de 1954. Foto: FIFA
Suiça
1954
A edição mais goleadora
O Mundial de 1954 fica para a história como aquele em que houve uma maior média de golos marcados: 5,38 por partida, correspondente a 140 golos em 26 jogos. Nos quartos de final, a Áustria venceu a Suíça por 7-5, o jogo com maior número de golos na história dos Mundiais.
Foto: Jornal Correio
Suécia
1958
Um desconhecido chamado Pelé
Pelé, na altura um desconhecido jogador de apenas 17 anos de idade, tornou-se o mais jovem jogador a fazer um golo no Campeonato do Mundo. O “Rei”, que jogou com o número 10 na sequência de uma numeração aleatória por parte da FIFA, viria a eternizar o número e a tornar-se um dos maiores jogadores de sempre.
Foto: Brasil de Fato
A classe das luvas
Lev Yashin, da União Soviética, foi o primeiro guarda-redes a usar luvas num Campeonato do Mundo. O Aranha Negra, como era conhecido no futebol, ficou também para a história devido aos seus grandes reflexos e flexibilidade, que lhe garantiram defesas espetaculares ao longo da carreira.
O jogador David a ser retirado do campo por policias chilenos.
Foto: LaPresse
Chile
1962
A Batalha de Santiago
O jogo entre o Chile e Itália na fase de grupos ficou conhecida como a “Batalha de Santiago”, a partida mais violenta da história dos mundiais. Após o Chile ter sido devastado por um terrível sismo em 1960, a realização do Campeonato do Mundo neste país foi colocada em causa. Ainda assim, foi decidido seguir em frente com o evento, que viria a ser realizado dois anos depois, sob a mítica frase “Porque não temos nada, faremos tudo”. Dias antes do início da prova, dois repórteres italianos teceram comentários insultuosos sobre o Chile e o seu povo, o que levou à revolta da população chilena. O jogo acabaria por se tornar num campo de batalha com várias situações violentas, intervenção policial, invasões e expulsões. O Chile venceu por 2-0, eliminando a Itália.
Foto de grupo de "Os Magriços” antes do Mundial de 1966. Foto: Lusa
Inglaterra
1966
Portugal, a seleção com mais golos do Mundial de ‘66
Pickles, o herói improvável do Mundial de 1966. Foto: DR
Pickles, o cão celebridade que encontrou a taça roubada
A taça Jules Rimet, troféu do Campeonato do Mundo e avaliada na época em cerca de 3 mil libras, foi inesperadamente roubada meses antes do início do Mundial. Após investigações policiais infrutíferas, 7 dias depois do roubo surgiu um novo herói nacional. Um cão chamado Pickles acabaria por encontrar a taça num arbusto, embrulhada em papel de jornal. Curiosamente, a mesma taça acabaria por ser roubada novamente em 1983 no Rio de Janeiro, desta vez sem regresso. Como medida preventiva, a FIFA passou a entregar apenas réplicas aos campeões.
Foto: Torcedores
México
1970
Surgem os cartões
Os cartões vermelho e amarelo surgiram pela primeira vez neste Mundial, pela mão do árbitro inglês Keen Aston. Até então, todos os comandos fornecidos pelos árbitros eram verbais, o que dificultava o entendimento do interlocutor quando este falava outra língua.
Foto: Notícias da TV
Transmitido para toda a gente
O Mundial de 1970 foi o primeiro a ser transmitido ao vivo pela televisão para todo o planeta, via satélite.
Ernst Jean Joseph. Foto: BF/ HaitiLibre
Alemanha
1974
Maldito dopping
O Mundial de 74, disputado na Alemanha, ficou marcado pela primeira punição em Campeonatos do Mundo devido ao uso de dopping. O “estreante” foi Ernst Jean Joseph, jogador do Haiti.
Fonte: oGol
Nasce a “Laranja Mecânica”
A seleção holandesa encantou o mundo com o “Futebol Total” que apresentou na Alemanha, onde os jogadores se revezavam nas posições dentro de campo durante as partidas, como uma máquina de precisão. A surpresa foi tanta que a equipa recebeu a alcunha de “Laranja Mecânica”.
Foto: Bob Harrington
Sorte macabra
A viagem dos jogadores do Uruguai para a Alemanha estava marcada para um determinado dia, no período da tarde. Uma vez que não puderam embarcar nesse horário, a delegação alterou o embarque para mais tarde. O avião que partiu à tarde, sem a equipa, acabou por cair, provocando a morte a 107 passageiros.
Foto: Domínio Público
Argentina
1978
Relvado em risco
A relva do estádio Monumental, palco da abertura e encerramento do evento, teve problemas antes do início do torneio. Faltava água em Buenos Aires e a solução foi trazer água do mar para regar o tapete verde, que chegou a ficar queimado.
Foto: Carlo Fumagalli/AP
A afirmação das marcas
No Mundial de 78, disputado na Argentina, os logotipos das marcas desportivas apareceram pela primeira vez nos equipamentos das seleções.
Fonte: Jornal el Sol
O golo 1000
O milésimo golo da história dos Campeonatos do Mundo foi marcado no Mundial da Argentina. O autor foi o holandês Resembrink, através da marcação de uma grande penalidade.
Foto: Raúl Díez
Espanha
1982
Maior goleada num mundial: 10-1
A maior goleada num Mundial de Futebol aconteceu na edição de 1982, disputada em Espanha. A Hungria venceu El Salvador por uns incríveis 10-1.
Árbitro francês a expulsar José Batista (número 6). Foto: Clarin Deportes
México
1986
A expulsão recorde: 00:00:56
O recorde da expulsão mais rápida da história dos Mundiais de Futebol vai para o uruguaio José Batista, que recebeu o cartão vermelho aos 56 segundos num jogo contra a Escócia, em 1986.
Foto: Arquivo BeSoccer
Mão de Deus
Foi em 1986, no México, que o argentino Diego Maradona marcou o seu infame golo contra Inglaterra nos quartos de final. Após a partida, El Pibe declarou que "se houve mão na bola, foi a mão de Deus".
Foto: FIFA
Itália
1990
“A Mão de Deus”, parte 2
Diego Maradona voltou a protagonizar a “Mão de Deus”, mas, desta feita, na sua própria baliza, para evitar um golo da URSS. À semelhança de 1986, o árbitro nada viu.
Foto: FIGC
Mais minutos sem sofrer golos
O italiano Walter Zenga esteve 517 minutos sem sofrer golos entre os Mundiais de 1986 e 1990, sendo o guarda-redes que mais tempo passou invicto em mundiais.
Foto: AFP
Estados Unidos da América
1994
Final discutida nos penáltis
No Mundial de 1994 houve a primeira final decidida por grandes penalidades. Depois de um empate entre Itália e Brasil no jogo decisivo, os canarinhos venceram por 3-2 a partir dos 11 metros.
Foto: AFP
Mundial trágico
A prova ficou também marcada pela morte trágica de Andrés Escobar, jogador colombiano que marcou um autogolo frente aos Estados Unidos, uma partida que acabou por ditar a eliminação da Colômbia. O jogador foi assassinado um mês depois.
Foto: FFF
França
1998
Introdução do Golo de Ouro
Nesta edição foi implementado o “Golo de Ouro” (também conhecido por “Morte Súbita”), com a primeira equipa a marcar no prolongamento a vencer a partida. Quem “inaugurou” esta regra foi Laurent Blanc, no jogo França vs Paraguai, a contar para os oitavos de final da prova.
Foto:
Coreia do Sul e Japão
2002
Camisola sem mangas
Os Camarões apresentaram-se no Mundial de 2002 com uma camisola sem mangas. Como a FIFA não permitiu que o país atuasse com esse equipamento, os africanos tiveram que colocar umas mangas pretas improvisadas.
Foto: FIFA
Desde este ano...Europa vitoriosa
2002 foi o último ano em que uma seleção extra-Europa venceu um Mundial, feito alcançado pelo Brasil. Desde aí, os vencedores foram todos europeus (Itália em 2006, Espanha em 2010, Alemanha em 2014, e França em 2018).
Fonte: ZeroZero
Golo mais rápido do Mundial: 00:00:11
O golo mais rápido marcado num Campeonato do Mundo foi marcado por Hakan Sukur, da Turquia, quando o país disputava o terceiro lugar da prova frente à Coreia do Sul. Acabaram por arrecadar a medalha de bronze ao vencer a equipa da casa por 3-2.
Cabeçada de Zinedine Zidane ao Italiano Marco Materazzi. Fonte: OJogo
Alemanha
2006
Cabeçada à Zidane
A famosa cabeçada de Zidane no peito de Materazzi aconteceu no Mundial 2006. O francês foi expulso e despediu-se assim da sua Seleção, que perdeu a final frente à Itália nos penáltis.
Fonte: Golo de Letra
Participação de um país que já não existia
No Mundial 2006, participou um país que, na altura, já não existia. Sérvia e Montenegro assinaram a dissolução do país e respetivas independências de Montenegro e Sérvia em 3 de junho de 2006. No Mundial, Sérvia e Montenegro não conseguiu pontuar e ficou em último lugar na fase de grupos.
Luis Suárez evitando um golo do Gana com a mão, no final do prolongamento.
Fonte: O curioso do Fútebol
África do Sul
2010
Suárez, héroi por um triz
Uruguai e Gana chegaram aos últimos minutos de jogo empatados a uma bola no Mundial 2010. No último momento, o Gana teve uma grande oportunidade que foi defendida pelas mãos de... Luís Suárez. O avançado impediu assim o que seria o golo da vitória dos africanos oferecendo, no entanto, um penálti. O guarda-redes uruguaio acabou por defender e Suárez tornou-se num herói, uma vez que o Uruguai acabou mesmo por passar à próxima fase nas grandes penalidades.
Foto: EPA
O ano das vuvuzelas
As vuvuzelas foram a imagem de marca do Mundial de 2010. Houve quem tentasse proibir a entrada deste “instrumento musical” nos Estádios, mas sem sucesso. O som chegou a impedir que altetas e treinadores se ouvissem dentro de campo.
Foto: FIFA
Brasil
2014
7-1 históricos
É impossível não falar da humilhante derrota que o Brasil, anfitrião do Mundial de 2014, sofreu às mãos da Alemanha. Os 7-1 deste jogo da meia-final da competição tornaram-se na maior derrota sofrida pelo país.
Foto: FIFA
A mordida de Suárez
Foi no Brasil, em 2014, que Luis Suaréz protagonizou um dos momentos mais inolvidáveis da história do futebol. Na partida frente a Itália, o atacante mordeu Chiellini no ombro, o que lhe valeu um pesado castigo aplicado pela FIFA.
Foto: FIFA
Rússia
2018
Decisão por fair-play
Pela primeira vez, um lugar nos oitavos de final foi discutido recorrendo ao fair-play, depois de esgotado o desempate por pontos, diferença de golos, golos marcados e confronto direto. O Japão apurou-se por ter visto menos cartões amarelos durante a fase de grupos.
Foto: FIFA
O Mundial dos autogolos
Foram nove os golos na própria baliza marcados nesta edição. Superou os sete que foram contados no Mundial disputado em França, em 1998.
Foto: FIFA
A estreia do VAR
Pela primeira vez em fases finais de um Mundial, foi utilizada a tecnologia do VAR, que veio ajudar os árbitros da competição nas suas decisões. A eficácia esteve perto dos 100% (99,35%).
Foto: Kurt Schorrer/EPA
Catar
2022
Uma cidade construída do zero
A cidade de Lusail foi construída de propósito, no meio do deserto, para a edição de 2022. Com apenas 38 quilómetros de extensão, é já considerada uma das mais luxuosas do mundo. Irá acolher as cerimónias de abertura e encerramento do Mundial.
Foto: REUTERS/Sergei Karpukhin
Canadá, Estados Unidos e México
2026
3 Países sede, 1 mundial
O Mundial de 2026, a primeira edição a ser disputada por 48 selecções, será realizada na América do Norte, com jogos nos Estados Unidos, Canadá e México.
Foto: Reuters/ Sergio Perez
2030
Mundial Ibérico?
Portugal e Espanha fizeram uma candidatura conjunta para acolher o Mundial de 2030, que veio mais tarde a incluir também a Ucrânia. Dos estádios apresentados, três são em solo lusitano.
Foto: REUTERS/Athit Perawongmetha
2034
A Edição de Prata
A 25.ª edição do Mundial de Futebol está marcada para o ano 2034. De momento, há duas confederações na corrida: AFC, numa organização conjunta entre Singapura, Tailândia, Indonésia, Malásia e Vietname, China e CAF, onde se candidataram Egito, Nigéria e Zimbabué.
Fonte: Trofeusdofutebol
2038
Sem espaço para mais campeões
A Taça do Campeonato do Mundo contempla espaço para gravar os nomes das seleções apenas até ao ano 2038. O que acontecerá depois? Ficamos a aguardar!