Os Golden State Warriors venceram, mais uma vez, as finais da NBA – a quarta, em oito temporadas. Desta vez tiveram pela frente os Boston Celtics, com o resultado a pender para a formação da Costa Oeste, num 4-2 à melhor de sete partidas.
A fase regular dos GS Warriors
A equipa de São Francisco, não teve das melhores prestações na fase regular (ainda assim, mais promissora do que a anterior), ao consentir 29 derrotas (para 53 vitórias) que se traduziram num terceiro lugar, atrás dos Phoenix Suns e dos Memphis Grizzlies.
Stephen Curry, Klay Thompson e Draymond Green trouxeram a experiência para o campo e fizeram os adeptos sonhar. Principalmente quando Stephen Curry atingiu a marca dos 3000 triplos na temporada.
GS Warriors: o caminho dos play-offs
A pressão estava do lado dos GS Warriors: depois de nem sequer terem chegado a esta fase na temporada passada, os diamantes de São Francisco estavam prontos para provar o que valiam. Os Denver Nuggets foram o primeiro adversário, ultrapassado com relativa facilidade (4-1). De seguida, os Memphis Grizzlies deram mais luta, mas não foi necessário ir ao jogo 7 para desempatar esta decisão, já que a equipa californiana acabou por vencer a ronda por 4-2.
Por fim, e para decidir o vencedor da Conferência Oeste, os Golden State Warriors enfrentaram os Dallas Mavericks de Luka Doncic. A equipa do Texas – que tinha acabado em quarto na fase regular – saiu igualmente vencida, mas não conseguiu dar a volta à experiente formação de São Francisco, que acabou por passar estes play-offs sem ter de recorrer uma única vez aos sete jogos a que poderia estar sujeito.
Para esta fase, foi, pela primeira vez, premiado o MVP da final da Conferência Oeste (o Prémio Magic Johnson). Stephen Curry foi o vencedor desta menção, mas, como todos sabemos, o seu prémio não iria ficar por aí.
GS Warriors – a final pintada a ouro
O adversário da final foi a equipa dos Boston Celtics. A formação da Costa Este chegava com mais algumas partidas “nas pernas”, ao vencer as meias-finais e a final da Conferência apenas ao sétimo jogo (frente aos Milwaukee Bucks e Miami Heat, respetivamente).
Apesar disso, a equipa de Boston acabou por levar a melhor no primeiro jogo em casa dos Golden State, muito devido ao esforço coletivo, suplantando assim a equipa da casa por 12 pontos (120-108).
A segunda partida, no entanto, já teve uma toada diferente. A resposta dos Golden State fez-se ouvir através de uma vitória por 107-88, com um terceiro quarto incrível para a turma de São Francisco, com 35 pontos, contrastando com os 14 do adversário. Novamente, Stephen Curry foi dono e senhor em sua casa, ao apontar 29 pontos para a sua equipa. A eliminatória encontrava-se assim empatada.
Os outros dois jogos, já no estado de Massasuchets, casa dos Boston Celtics, não foram muito diferentes: o primeiro jogo pendeu para o lado dos anfitriões, com Jaylen Brown e Marcus Smart a fazerem 51 dos 116 pontos da sua equipa. Já no segundo, vencido pelos Golden State Warriors, Stephen Curry fez-se novamente mostrar e, apesar da lesão sofrida no jogo anterior, conseguiu fazer 43 pontos.
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O campo das decisões passou novamente para São Francisco, onde a equipa da casa voltou a vencer por 104-94, ficando pela primeira vez em vantagem nos play-offs.
O sexto e último jogo da final foi então disputado em Boston e aí a equipa de São Francisco não vacilou. Vencendo todos os quartos exceto o terceiro (curiosamente, cada equipa vencedora por quarto fez 27 pontos), os Warriors mostraram as garras e novamente com um nome a destacar: Stephen Curry.
Stephen Curry – o MVP dos MVP’s
É então fácil perceber o porquê de Stephen Curry ter sido o Most Valuable Player da Final. Este foi o quarto campeonato ganho pelo jogador pelos GS Warriors e com uma média excelente, – 31,2 pontos por jogo (43 no último). Apesar das dificuldades sentidas ao longo da época, o jogador de 34 anos excedeu-se e concentrou em si grande parte do ataque, mostrando o porquê de ser um dos melhores da atualidade.
Neemias Queta: um português no meio de estrelas
Não nos podemos ainda esquecer de Neemias Queta, o jogador que fez sonhar miúdos e graúdos em Portugal, ao mostrar que todos podem chegar à “liga das ligas” do basquetebol. O jovem português de 22 anos entrou este ano nos Sacramento Kings e foi dividindo as suas presenças entre a NBA e a G League (pelos Stockton Kings). Advinha-se um futuro promissor para o poste português, que terá decerto mais oportunidades na NBA.
Créditos Foto de capa: GS Warriors